giovedì 29 novembre 2007

Arrestati 18 coinvolti nella prostituzione


Indagine condotta dai Carabinieri di Trento ed eseguita in sei province

Jota Videira

TRENTO – I Carabinieri di Trento hanno comandato l’arresto di un branco che favorisce la prostituzione e l’immigrazione clandestina, di cui dieci sono brasiliani. L’operazione è stata eseguita simultaneamente al tramonto di martedì scorso a Trento, Milano, Perugia, Reggio-Emilia, Roma e Taranto.


L’indagine è durata sei mesi, fatta con l’aiuto di interpreti, che traducevano le chiamate telefoniche, e di foto e messaggi (scraps) pubblicate sul sito Orkut, una comunità virtuale del gruppo Google.


Tra gli arrestati sette appartengono alla stessa famiglia. Ana Paula Lins Araujo, 28 anni, il suo fidanzato Stefano Borsaga, 33, Angela Maria Lins, 42, e Ana Lucia Lins Amorim, 47, Tatiane de Araujo Silva, 23, Adivonete Lins, 39, madre di cinque figli, di cui una bimba appena nata, e Márcio Alexandre de Souza Barbosa, 37, che presta servizio all’ambasciata brasiliana a Roma.
Secondo uno dei marescialli responsabili l’indagata principale non sarà arrestata perché al momento è a Fortaleza, Brasile, dove ha appena finito di costruire una casa e aprire un ristorante insieme al suo marito.


Secondo i racconti dei carabinieri, questa che adesso è in Brasile, è arrivata in Italia come ballerina a Trento. Ha lavorato come prostituta finché con l’aiuto dei clienti trentini ha affittato degli appartamenti in Via Bolzano 21, dove ospitava delle donne e dei transessuali che dovevano pagare una diaria da 100 Euro per prostituirsi. Inoltre i suoi connazionali che volevano venire in Italia dovevano pagare circa 9 mila Euro per aver il diritto al lavoro. “Molti vivono in condizione disumana. Dormono per terra, con un sottile materasso sul pavimento. Un’esplorazione ai propri connazionali”, afferma un maresciallo. “Chi vuole prostituirsi in Italia deve essere raccomandato da qualcuno. Una mafia comandata dai brasiliani e colombiani”, dice un trans che non ha voluto identificarsi.


Un altro arrestato, il trans Andre’ Luiz de Souza, conosciuto come Andreia Karao, era a Trento e ha festeggiato il suo compleanno all’Havana Club, dove erano presenti una ventina di transessuali. “Loro vengono qui perché è uno dei pochi posti aperti fino a lungo, oltre suonare musiche latine. Sono simpatici”, dice un funzionario del posto.

Una vecchia storia
Lo sfruttamento delle prostitute e dei travestiti stranieri in Italia non è recente. Molti di loro immigrano per fare soldi, nonostante all’inizio debbano pagare tanto e vivere in condizioni difficili.
L’ambasciata e i consolati brasiliani non sanno dire in quanti sono quelli che arrivano con l’obiettivo di prostituirsi.
La Settimana scorsa hanno arrestato a Roma un brasiliano per il traffico di transessuali in Italia.

Questa mattina nella sede dei Carabinieri a Trento ci sarà la conferenza Stampa, con ulteriori informazioni sull’indagine e gli arrestati.

Itália prende brasileiros suspeitos de prostituição

Ação da polícia ocorreu simultaneamente em seis cidades da Itália. Investigação durou quase um ano e usou a escuta telefônica e o Orkut.

Jota Videira Especial para o G1, em Trento (Itália)

A polícia de Trento prendeu 16 pessoas em todo o país na última terça-feira (27) por suspeita de favorecimento e exploração da prostituição e colaboração à imigração clandestina. Nove deles são brasileiros, supostamente tidos como cafetinas, prostitutas e travestis.

A operação foi realizada simultaneamente em Trento e Milão, no norte do país, em Reggio-Emiglia, Perugia e Roma, no centro da Itália, e em Taranto, na região sul. O objetivo era impedir eventuais comunicações entre os procurados.
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Entre os brasileiros detidos, quatro são da mesma família, diz a polícia. Cinco são mulheres, com idades entre 23 e 47 anos, dois são homens e as outras duas pessoas que foram presas são transexuais, segundo os policiais.

Há ainda outros dois brasileiros suspeitos de envolvimento com essa quadrilha. Um dos homens estaria foragido, na Itália. E uma mulher, a suposta líder da rede de prostituição, não teria sido presa por estar em Fortaleza, no Ceará, no nordeste brasileiro.
Segundo um dos investigadores do caso, Giorgio Baldo, a operação começou em fevereiro deste ano, a partir da denúncia de um provável cliente deste grupo, que teria emprestado 25 mil euros (R$ 68 mil) a uma das brasileiras suspeitas, que não teriam sido restituídos.

Dançarina e prostituta
Uma das brasileiras chegou à Itália como dançarina, na boate Selene, em Trento. Conforme relato dos "Carabineri", uma espécie de polícia militar nacional, se prostituía com freqüentadores do local e anunciava nos jornais da cidade e em sites da internet.

Ela recebia os interessados num apartamento. Aos poucos conseguiu estabilizar-se, legalizar seus documentos de permanência no país e montou seu próprio ponto de prostituição, oferecendo-o a outros brasileiros mediante um aluguel de 700 euros (cerca de R$ 1.900) por semana. Atualmente ela seria responsável por quatro casas, entre Trento e Perugia. “Possuindo um visto italiano, ela convidava outros no Brasil a se prostituir por aqui. Oferecia o local e um ponto de trabalho por 9 mil euros (R$ 24 mil) por pessoa. A candidata deve sujeitar-se ainda a uma diária de 100 euros (R$ 274), independentemente do número de clientes atendidos. Se não pagam, são ameaçadas de ser entregues à polícia”, diz Baldo.

'Escravas'
O investigador conta que muitas delas vivem como escravas e dormem no chão. Outras, quando ficam doentes, não podem ir ao hospital. “Não queremos prejudicar quem opta pela prostituição. O problema é que pessoas como esta se aproveitam de uma discreta vantagem para explorar o outro, acima de tudo quando se trata de outra brasileira.” O policial lamenta que aquelas que seriam vítimas não se sentem exploradas. “Uma das meninas não tinha o que comer, pois pagava o aluguel devido para prostituir-se, mas mesmo assim no início era grata à cafetina, por conseguir enviar dinheiro à sua filha no Brasil, para pagar escola e plano de saúde.”

Orkut
Baldo explica que o Orkut, comunidade virtual do grupo Google, foi importante para conhecer visualmente e entender algumas características dos suspeitos, que colaboraram com as interceptações de chamadas telefônicas. “Mantivemos contato com eles através de pseudônimos no Orkut. O reconhecimento e a captura dos envolvidos foram feitos através de fotos publicadas por eles nas respectivas páginas pessoais.” Uma brasileira que faz estágio nos Carabinieri, e participou da investigação como intérprete das chamadas telefônicas interceptadas, disse que os policiais a surpreenderam pela conduta. “Foram corteses, respeitosos. Fiquei admirada com a educação e o modo como trataram os detidos. Sem a violência e a dureza que vemos nos filmes e no Brasil”, conta. Sobre um possível remorso de participar da prisão de outros brasileiros, ela argumenta: “Sinto muito, porque a maioria das mulheres é de mães. Uma inclusive é muito presente e atenta com os filhos. Por outro lado há brasileiros sendo explorados. Procuro não pensar e não me envolver. Fiz meu trabalho de intérprete.”

Crime recorrente
Na semana passada outro brasileiro foi preso em Roma por comandar tráfico de travestis na Itália. Os consulados do Brasil em Milão e em Roma e os órgãos públicos italianos ainda não podem precisar o total de travestis e prostitutas brasileiras atuando no país.

“Esta é apenas uma pequena parte do que ocorre em toda a Itália. Seria uma epopéia investigar todo o país. Começamos com uma pessoa em Trento, uma pequena cidade de 100 mil habitantes. Descobrimos uma rede familiar que envolve todas as regiões”, explica Claudio Mora, outro "carabiniere" envolvido na sondagem. No total 18 pessoas foram indiciadas, incluindo italianos que emprestam o nome para o aluguel de apartamentos. O processo tem ao todo 365 páginas. O comandante responsável foi o tenente Francesco D’Alessio dos Carabinieri de Trento, auxiliado por Claudio Mora, Giorgio Baldo e Nicola Mosna. Sete brasileiros participaram como intérpretes da investigação.

Os transexuais serão levados ao presídio de Belluno, próximo à Veneza. Já as mulheres serão encaminhadas ao presídio de Pavia e os homens serão divididos entre prisões de Trento e Verona.

lunedì 19 novembre 2007

L'italia vuota!

Sono 177 i romeni espulsi secondo i dati del ministero dell'Interno, aggiornati il 15 novembre 2007, a due settimane dal decreto approvato dopo l'omicidio di Giovanna Reggiani, a Roma.

Ovviamente sono scioccato con il fatto. Mi è dispiaciuto tanto. Non sono freddo e nemmeno imparziale con le morti causati dalle conseguenze non naturali. Invece mi arrabbio, m’indigno tante volte con me stesso che non riesco a fare un’acca. Sia un omicidio come questo, sia per le persone accadute per la fame, per la guerra o per l’insufficienza dei servizi sanitari.

Nella Bibbia Dio dice che una sola persona è più importante che tutto il mondo. L’assassino di Giovanna dunque ha distrutto l’universo, secondo le scritture.

Beh, il mio caro lettore e la mia bella lettrice magari mi chiedono perché scrivo su di questo soltanto adesso. Rispondo che sono stato a Parigi con la mia mamma, che è venuta a trovarmi dopo quasi tre anni, poi è venuta qua a Trento City, a casa mia, e nel fra tempo mi sono anche tuffato nei libri per superare un esame di matematica.

Però 177 espulsioni?! Ma come e perché? Vorrei capire lo scopo di tutto ciò. L’Italia pensa addirittura di combattere il crimine mandando via i pericolosi? Sembra un altro grande scherzo del bel paese, simile agli altri che hanno fatto degli italiani il bersaglio principale per le barzellette, come l’ex-deputata Cicciolina o l’ex premier cavalier Silvio Berlusconi.

Se veramente questo decreto fosse una soluzione, allora si dovrebbe pure pensare all’espulsione del poliziotto che ha ucciso Gabriele Sandri in un Autogril, settimana scorsa, con un colpo di pistola sparato dall’altra parte dell’autostrada. Oppure Olindo Romano e sua moglie Rosa Bazzi accusati per il genocidio dei suoi vicini di casa, tre donne e un bambino di due anni, a Erba, provincia di Como, all’inizio di quest’anno, con la scusa che loro facevano troppo rumore. Includo anche i giornalisti dei Il Corriere della Sera e La Repubblica, i nostri più conosciuti all’estero, mantenerono le solite abitudine a pregiudicare il marito e padre delle vittime, forse perché lui è tunisino, quindi il principale sospetto. Potrei fare una lista con altri candidati all’espulsione. Penso che arriveremo ai milioni di persone. Forse nessuno in questo paese potrà rimanere, già che San Francesco è già morto da un bel po’. Neanche – o principalmente - coloro che vivano e lavorano nel Vaticano, o Francesco Totti, Monica Bellucci (che peccato). Nessuno! Tutti espulsi, compreso questo che vi scrive adesso e voi che lo leggete. Dunque N-E-S-S-U-N-O si potrebbe salvarsi del decreto che punisce con l’espulsioni “i pericolosi” alla società.

Sono a favore di una politica seria per l’educazione, per la questione dell’immigrazione, che preferisco chiamare integrazione. La violenza si combatte in un altro modo. Vi ricordo che l’indice di suicidio in Italia è altissimo. Di chi è a culpa? Chi merita l’espulsione in questo caso? Difficile discutere queste cose che non vendono giornale, e quindi non è attraente agli sponsor che inquinano le pagine della stampa con nuovi prodotti che devono essere consumati, come veri passaporti integrativi di una società morta per i valori umani. Ma ciò sarà un altro discorso.

Dio vi benedica!